PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Enfermagem
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/4134
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Violência obstétrica, uma questão de saúde pública: revisão integrativa
Autor(es): Paraiso, Emily Talyta de Freitas
Primeiro Orientador: Tolêdo, Silvia Rosa de Souza
metadata.dc.contributor.referee1: Ribeiro, Leiliane Sabino Oliveira
metadata.dc.contributor.referee2: Leite, Vanusa Claudete Anastácio Usier
Resumo: Introdução. No Brasil, a atenção à saúde da mulher foi incorporada às políticas de saúde entre as décadas de 30 e 70, com o Programa Nacional de Saúde Materno Infantil, constituído entre 1974 e 1978 cujo foco ideológico era voltado para a mulher no processo reprodutivo, abrangendo aspectos relativos à gravidez e ao parto (BRASIL, 2011a). Objetivo. Descrever ações potencializadoras no enfrentamento da violência obstétrica (VO) sofrida por mulheres nos serviços de saúde no Brasil, à luz de publicações científicas sobre o assunto no período de 2017 a 2021. Metodologia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, caracterizada como método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. Este tipo de estudo é fundamentado em seis fases que incluem: 1) Elaboração da pergunta norteadora; 2) Busca ou amostragem na literatura; 3) Coleta de dados; 4) Análise crítica dos estudos incluídos; 5) Discussão dos resultados; 6) Apresentação da revisão integrativa. Resultados e Discussões. Encontrou-se um total de 91 artigos, sendo 72 artigos na LILACS, 67 artigos na BDENF e 4 na PubMed/MEDLINE. Após aplicação dos filtros de seleção, 07 artigos atenderam na íntegra aos critérios de inclusão. Os estudos enfatizaram o significado da violência obstétrica para mulheres, os fatores associados à humanização da assistência durante o processo de parto, bem como as estratégias de enfrentamento desse importante problema de saúde pública. Os resultados mostraram a ocorrência de violência obstétrica na realidade dos serviços de saúde e que há relação com a qualidade da assistência prestada. Obteve-se ainda que a mudança do modelo tecnocrático e intervencionista para o atendimento humanizado é árduo e lento no Brasil, apesar das iniciativas contidas no arcabouço jurídico sobre o tema. Conclusão: Concluiu-se que há necessidade de maiores investimentos, pesquisas, reflexões críticas e debates que envolvam o coletivo das instituições formadoras, dos serviços e da sociedade, para a agregação de competências que sejam capazes de fomentar a implementação de ações transformadoras e concretas no enfrentamento à violência obstétrica no Brasil.
Abstract: Introduction. In Brazil, women's health care was incorporated into health policies between the 1930s and 1970s, with the National Program for Maternal and Child Health, created between 1974 and 1978, whose ideological focus was on women in the reproductive process, covering aspects related to pregnancy and childbirth (BRASIL, 2011a). Goal. To describe potentiating actions in the fight against obstetric violence suffered by women in health services in Brazil, in the light of scientific publications on the subject from 2017 to 2021. Methodology. This is an integrative literature review, characterized as a method that provides the synthesis of knowledge and the incorporation of the applicability of results of significant studies in practice. This type of study is based on six phases that include: 1) Elaboration of the guiding question; 2) Search or sampling in the literature; 3) Data collection; 4) Critical analysis of included studies; 5) Discussion of results; 6) Presentation of the integrative review. Results and discussions. A total of 91 articles were found, 72 articles in LILACS, 67 articles in BDENF and 4 in PubMed/MEDLINE. After applying the selection filters, 07 articles fully met the inclusion criteria. The studies emphasized the meaning of obstetric violence for women, the factors associated with the humanization of care during the birth process, as well as the strategies to face this important public health problem. The results showed the occurrence of obstetric violence in the reality of health services and that it is related to the quality of care provided. It was also found that the change from the technocratic and interventionist model to humanized care is arduous and slow in Brazil, despite the initiatives contained in the legal framework on the subject. Conclusion. It was concluded that there is a need for greater investments, research, critical reflections and debates that involve the collective of training institutions, services and society, for the aggregation of skills that are capable of promoting the implementation of transformative and concrete actions in confronting obstetric violence in Brazil.
Palavras-chave: Violência obstétrica
Obstetric violence
Women's health
Nurse public health
Saúde da mulher
Enfermeiro
Saúde pública
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da Instituição: PUC Goiás
metadata.dc.publisher.department: Escola de Ciências Sociais e da Saúde
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/4134
Data do documento: 14-Jun-2022
Aparece nas coleções:TCC Enfermagem



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.

Ferramentas do administrador