Tipo:	Trabalho de Conclusão de Curso
Título:	Lesão por pressão em pacientes com Covid-19 internados em unidade de terapia intensiva
Autor(es):	Alkimin, Marília Lopo de Souza
Primeiro Orientador:	Salgado, Thaís de Arvelos
metadata.dc.contributor.referee1:	Marques, Lorena Aparecida de Oliveira Araújo
metadata.dc.contributor.referee2:	Dias, Jamilly Conceição Brito
Resumo:	A infecção pelo novo coronavírus teve a primeira ocorrência em meados de dezembro de 2019, identificada em um surto de pneumonia, na cidade de Wuhan (República Popular da China), e logo já teve seu agente etiológico identificado: SARS-COV-2. No Brasil, o primeiro caso de COVID-19 foi detectado em 26 de fevereiro de 2020, onde é propagado por contato e aerossóis de indivíduo para indivíduo podendo assim, causar desde sintomas leves, à doença respiratória aguda grave. A rápida transmissão do novo coronavírus, em pouco tempo, aumentou consideravelmente o número de pacientes com complicações graves, havendo assim uma excessiva taxa de internação hospitalar, provocando superlotação de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTI). Devido a tal contratempo em hospitais, notoriamente nas UTIs públicas e particulares, o sistema de saúde e os profissionais que atuavam na linha de frente se viram sobrecarregados na qual vivenciaram inúmeras sensações que prejudicaram alguns profissionais, no âmbito do desgaste físico, emocional e psicológico; além de terem de se preocupar com a assistência a ser prestada, ficaram ainda mais apreensivos devido à falta de equipamentos de proteção individual. Dentre outros tópicos que influenciaram as dificuldades enfrentadas estão: limitação de comunicação e contato com os pacientes, extensão de perdas de vida, lidar com más notícias e escassez de EPIs Os pacientes infectados por COVID-19 podem desenvolver diversas complicações, dentre elas as lesões por pressão (LPP), que tiveram uma maior frequência de incidência, naqueles com acometimento mais grave que necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Esse agravo se dá devido ao distúrbio do sistema de coagulação sanguínea, a instabilidade hemodinâmica do paciente e os mediadores inflamatórios desregulados, favorecendo para um surgimento maior das lesões; além dos fatores de risco intrínsecos e extrínsecos envolvidos que facilitam para um progresso mais rápido. A incidência de LPP se dá pela internação prolongada de pacientes de média permanência acima de 12,8 dias. E o surgimento de lesões por pressão aumenta ainda mais a hospitalização e os custos do tratamento para o hospital, elevando o risco para o desenvolvimento de outras complicações como infecções, o que dificulta a reabilitação e representa um acréscimo no sofrimento emocional e físico dos pacientes. Sendo que as úlceras por pressão são consideradas eventos adversos evitáveis seguindo as recomendações de segurança do paciente (RDC N° 36 e RDC N° 529). O estudo tem por objetivo abordar as dificuldades e causas enfrentadas pela equipe de enfermagem no cuidado e na assistência prestada aos pacientes internados com SARS-COV-2 na unidade de terapia intensiva; identificar os fatores de risco em pacientes com COVID-19 no desenvolvimento de lesões por pressão e identificar na literatura a incidência de lesão por pressão entre pacientes com COVID-19, em unidades de terapia intensiva. À vista disso essa monografia vem expor ao grupo alvo medidas de prevenção das lesões, acometimento psicossocial dos profissionais de saúde, sobrecarga excessiva de trabalho, e que devemos produzir mais estudos sobre o assunto, pois ainda é escasso. Trata-se de um estudo do tipo de revisão narrativa da literatura, sobre pacientes confirmados com COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva (UTI), verificando a incidência da manifestação de lesões por pressão durante o período de reabilitação deles, no qual o quadro clínico e instabilidade de cada um varia-se o tempo de internação, facilitando a aparição e desenvolvimento de úlceras por pressão, enfatizando a segurança do paciente como um todo. A temática foi elaborada por meio da pesquisa de artigos no período de 2019 a 2021, de pacientes internados em UTI no território nacional durante a pandemia da COVID-19. No decorrer desse estudo foi possível verificar que a infecção pelo vírus da COVID-19, nas formas mais graves, necessitando de cuidados intensivos, suporte ventilatório em unidade de terapia intensiva, coloca os pacientes mais vulneráveis a desenvolverem lesões por pressão; identificando que durante a produção desse trabalho os artigos científicos de lesão por pressão em pacientes com COVID-19 estão carentes e precisamos realizar mais estudos sobre a incidência e alinhamento de medidas de prevenção a serem tomadas. Dessa forma, os enfermeiros e equipe assistencial responsáveis pelo cuidar dos pacientes devem ser apoiados com uma gestão adequada, tendo vista que nem sempre teremos uma equipe adequada. Mas pelo menos termos a ciência de que o apoio necessário está sendo fornecido para todos, já irá melhorar de forma gradual durante o processo de internação, sendo necessária adesão de novas estratégias e protocolos específicos para evitar o risco de evolução/desenvolvimento de lesões por pressão em pacientes com COVID-19.
Palavras-chave:	Lesão por pressão Unidade de terapia intensiva de adulto Infecção por SARS-CoV-2 Covid-19 Segurança do paciente
CNPq:	CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma:	por
País:	Brasil
Editor:	Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da Instituição:	PUC Goiás
metadata.dc.publisher.department:	Escola de Ciências Sociais e da Saúde
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3618
Data do documento:	13-Dez-2021
Aparece nas coleções:	TCC Enfermagem

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