PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Relações Internacionais
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: A deificação chinesa? Os perigos e impactos do autoritarismo digital e do capitalismo de vigilância
Autor(es): Santos, Felipe Oliveira
Primeiro Orientador: Okado, Giovanni Hideki Chinaglia
metadata.dc.contributor.referee1: Pietrafesa, Pedro Araújo
metadata.dc.contributor.referee2: Steenhagen, Pedro Henrique Vigné Alvarez de
Resumo: A Inteligência Artificial (IA) se demonstra cada vez mais pertinente atualmente, especialmente em função de sua relevância para objetivos econômicos e políticos. Tendo isso em vista, o governo chinês tem, desde 2017, concentrado esforços para ser o líder mundial em IA com seu Plano de Desenvolvimento da Nova Geração de Inteligência Artificial. Essa busca chinesa pela primazia em IA levanta o questionamento sobre qual o objetivo por trás da incorporação dessa tecnologia pela China. Assim, argumenta-se que o país incorpora essa tecnologia visando operacionalizar as capacidades de processamento de dados, de onisciência e onipresença, combinando-os ao poder estatal, de maneira a possibilitar uma “deificação” do Partido Comunista Chinês e promover os seus objetivos estatais, como o maior controle social. Ademais, entende-se que tanto a incorporação da IA quanto a assimilação do capitalismo de vigilância pela China se dá principalmente através do seu sistema de serviço público e do seu sistema de vigilância. Dessa forma, este trabalho utiliza-se da pesquisa do tipo qualitativa e é conduzida por meio da revisão bibliográfica e do estudo de caso chinês, visando assim entender quais são os efeitos sociopolíticos do uso da inteligência artificial pelo regime autoritário digital chinês, em um contexto de capitalismo de vigilância. Observa-se que o uso da IA na China permite a superação de algumas problemáticas sociais, como saúde pública, ao mesmo tempo que causa impactos sociopolíticos, como as violações de direitos humanos na província de Xinjiang. Conclui-se que a China ainda enfrenta desafios consideráveis, como a falta de maior articulação entre diferentes instâncias governamentais e a implementação desigual da IA no seu território, no que tange a utilização da inteligência artificial, especialmente objetivando o engendramento e controle da sua sociedade como prioridade na sua agenda estatal e também uma possível “deificação” do Partido Comunista Chinês.
Abstract: Artificial Intelligence (AI) has proven to be a vital aspect nowadays, especially given its political and economic relevance. Such being the case, the Chinese government has been working, since 2017, towards being the world leader in AI through the New Generation Artificial Intelligence Development Plan. This Chinese endeavour raises the question of what is the motivation behind this Chinese quest of developing and incorporating this technology by the state. Therefore, it is argued here that China incorporates AI in order to operationalise its data processing capacity as well to combine its omniscience and ubiquitous capacities to the state power to promote a “deification” to the Chinese Communist Party (CCP) and promote the state agenda, such as a bigger social control. Moreover, it is understood that both the AI incorporation as the assimilation of surveillance capitalism by China happens mainly through its public services and its surveillance system. Thus, this qualitative research utilizes the bibliographical review and study case methods in order to understand the socio-political impacts that the usage of AI by the Chinese digital authoritarianism regime causes, in the context of surveillance capitalism. It is identified that by using AI, China can overcome some social problems, such as the case in the health system, at the same time that it can cause other social-political issues, evident in the human rights violations in the Xinjiang province. It is concluded that China faces considerable challenges, such as the lack of articulation between the administrative bodies and the uneven implementation of IA in its territory, when it comes to utilising AI as means to engineering and controlling its society and also as a way to possibly deify the CCP.
Palavras-chave: Inteligência artificial
Capitalismo de vigilância
China
Autoritarismo digital
Artificial intelligence
Surveillance capitalismo
China
Digital authoritarianism
CNPq: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da Instituição: PUC Goiás
metadata.dc.publisher.department: Escola de Direito, Negócios e Comunicação
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3444
Data do documento: 10-Dez-2021
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