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https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/8130
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Violência sexual contra a pessoa idosa no brasil no período de 2009-2022 |
Autor(es): | Passos, Larissa Soares |
Primeiro Orientador: | Rezende, Marina Aleixo Diniz |
metadata.dc.contributor.referee1: | Santos, Paulie Marcelly Ribeiro |
metadata.dc.contributor.referee2: | Levindo, Isabela |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional no Brasil é inevitável devido à redução da taxa de fecundidade e ao aumento da expectativa de vida. Até 2060, estima-se que mais de um quarto da população terá mais de 60 anos, o que gera preocupações sobre a vulnerabilidade dos idosos, especialmente em relação à violência sexual. A Lei 10.741 assegura a proteção dos idosos, mas a violência sexual contra essa população é subnotificada e frequentemente não identificada devido a estigmas sociais e medo das vítimas. Dados do SINAN revelaram casos de abuso sexual contra idosos, principalmente mulheres, destacando um problema de saúde pública. A violência sexual pode causar sérios impactos físicos e psicológicos, exigindo medidas preventivas e de identificação precoce. OBJETIVO: Caracterizar a violência sexual contra a pessoa idosa no Brasil no período 2009-2022 MÉTODO: O estudo é ecológico, utilizando regiões geográficas do Brasil para analisar casos de violência sexual contra idosos registrados no SINAN de 2009 a 2022. As variáveis foram extraídas do TABNET do DATASUS em 24 de fevereiro de 2024 e incluem ano, mês, região, ciclo de vida do autor, sexo, escolaridade, local de ocorrência, assédio sexual, estupro, evolução do caso, encaminhamento para o setor de saúde e cor da pele. RESULTADOS: Entre 2009 e 2022, foram registrados 4.277 casos de violência sexual contra idosos no Brasil, sendo 92,4% das vítimas do sexo feminino. Idosos com ensino fundamental incompleto foram mais suscetíveis (18,0%) em comparação com aqueles com ensino médio (2,7%) e superior incompleto (1,0%). A subnotificação e preenchimento incompleto das fichas dificultam a análise. A maioria das vítimas eram brancas (47,3%) e pardas (34,9%), com o Sudeste registrando a maior incidência (46,7%). A violência ocorre majoritariamente em residências (74,8%) e adultos são os principais agressores (36,0%). A subnotificação é significativa, com muitos casos sem acompanhamento adequado. O maior número de estupros ocorreu em 2022 (538 casos), e assédio também foi prevalente com 147 casos em 2022. CONCLUSÃO: Com isso, a legislação existente, como o Estatuto da Pessoa Idosa, é fundamental para proteger os direitos dessa população vulnerável, mas são necessárias medidas urgentes para melhorar o registro e o acompanhamento dessas ocorrências |
Palavras-chave: | Violência Idosos Sexual |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Sigla da Instituição: | PUC Goiás |
metadata.dc.publisher.department: | Escola de Ciências Sociais e da Saúde |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/8130 |
Data do documento: | 24-Jun-2024 |
Aparece nas coleções: | TCC Enfermagem |
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