PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Medicina
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Prevalência da esofagite erosiva antes e após 1 ano da pandemia da covid 19 - revisão de literatura
Autor(es): Reis, Vítor Schroeder Branquinho
Daher, Gabriel Ferreira
Primeiro Orientador: Caldeira, Luciana Morelli
metadata.dc.contributor.referee1: Amorim, Fernando Corrêa
metadata.dc.contributor.referee2: Barros, Laiza Alencar Santos
Resumo: A pandemia da covid 19 trouxe várias mudanças para a vida das pessoas no mundo inteiro. Estas mudanças apresentaram relação direta com o aumento da obesidade e de condições ligadas à saúde mental, como a ansiedade, depressão, síndrome do pânico, entre outras, que por sua vez, impulsionadas pelo medo de contrair a doença e da morte, estiveram relacionadas a ocorrência de outras doenças, a exemplo das do trato gastrointestinal, como a esofagite erosiva, por exemplo. Essa esofagite é uma condição que pode ser visualizada por meio de alterações endoscópicas e histopatológicas presentes em indivíduos com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), e pode ser classificada de acordo com alguns aspectos da lesão, a exemplo de número de erosões e extensão delas. A persistência desta condição pode causar o aparecimento de úlceras esofágicas, sangramento, estenose esofágica e esôfago de Barret. O presente artigo teve o objetivo de comparar a prevalência de esofagite erosiva e seu comportamento nos anos anteriores e posteriores à pandemia, e correlacionar o diagnóstico desta enfermidade com sexo e idade. Foi realizado um estudo descritivo, do tipo revisão bibliográfica. Realizou-se seleção de artigos científicos nas bases de dados da MEDLINE via Publicações Médicas (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir dos descritores do Medical Subject Headings (MeSH), representados por “esophagitis”, “reflux esophagitis”, “erosive” e "covid 19". Os artigos incluídos foram publicados no período de 2016 a 2023, com textos completos, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola, com pesquisa em humanos, seguindo o tema da busca. Foram excluídos artigos que não tratavam da esofagite do tipo erosiva e que não utilizaram a classificação de Los Angeles (1999) no estudo. Além disso, retiraram-se editoriais, artigos duplicados, cartas ao editor, pesquisas qualitativas e fora da temática. Foram coletados dados dos artigos entre os anos de 2016 e 2023, referentes a prevalência de esofagite erosiva, bem como seu comportamento nos anos anteriores à pandemia e após o início desta até o ano de 2023, constando sexo, idade e gravidade das lesões segundo a classificação de Los Angeles de 1999 presentes nos estudos. Foi observado um aumento no número de casos de esofagite erosiva, que passou a ser observado a partir de 1995, mas que pode ter se intensificado após o ano de 2020. Isso se dá em função das alterações que a pandemia da covid 19 trouxe aos hábitos de vida das pessoas. Estudos apontam que alguns dos fatores de risco para essa afecção se intensificaram nesse período, como obesidade, estresse, tabagismo, consumo de álcool e má alimentação, por exemplo. O presente estudo apresenta dados de aumento da esofagite erosiva nos últimos 7 anos, associado à obesidade, consumo de álcool, tabagismo, sendo mais comum no sexo masculino, e afetando indivíduos com idade entre 40 a 59 anos. Esses fatores de risco para esofagite erosiva estiveram ostensivamente presentes no período da pandemia da covid 19, e é possível que tenham contribuído para o aumento da incidência dessa enfermidade do sistema digestório. Sugerimos que mais estudos sejam realizados para alertar a população em geral sobre prevenção, o que pode melhorar em muito a qualidade de vida desses pacientes.
Abstract: The COVID-19 pandemic brought several changes to people's lives worldwide. These changes were directly related to an increase in obesity and mental health conditions such as anxiety, depression, panic disorder, among others. These conditions, driven by the fear of contracting the disease and death, were associated with the occurrence of other diseases, including gastrointestinal disorders such as erosive esophagitis. Erosive esophagitis is a condition that can be visualized through endoscopic and histopathological alterations in individuals with Gastroesophageal Reflux Disease (GERD). It can be classified based on aspects of the lesion, such as the number and extent of erosions. Persistent erosive esophagitis can lead to the development of esophageal ulcers, bleeding, esophageal stricture, and Barrett's esophagus. This article aimed to compare the prevalence of erosive esophagitis and its behavior in the years before and after the pandemic and correlate the diagnosis of this condition with gender and age. A descriptive study in the form of a literature review was conducted. Scientific articles were selected from the MEDLINE database via PubMed and the Virtual Health Library (BVS), using Medical Subject Headings (MeSH) descriptors, represented by "esophagitis," "reflux esophagitis," "erosive," and "COVID-19." The included articles were published from 2016 to 2023, in English, Portuguese, and Spanish, focusing on human research related to the theme. Articles that did not address erosive esophagitis or did not use the Los Angeles classification (1999) in the study were excluded. Editorials, duplicate articles, editor's letters, qualitative research, and those unrelated to the topic were also removed. Data from articles between 2016 and 2023 were collected regarding the prevalence of erosive esophagitis and its behavior before and after the pandemic up to 2023, including gender, age, and the severity of lesions according to the Los Angeles classification of 1999 in the studies. An increase in the number of cases of erosive esophagitis was observed, which began to be noticed from 1995 but may have intensified after 2020. This is due to the changes that the COVID-19 pandemic brought to people's lifestyles. Studies indicate that some risk factors for this condition intensified during this period, such as obesity, stress, smoking, alcohol consumption, and poor diet. This study presents data on the increase in erosive esophagitis over the past 7 years, associated with obesity, alcohol consumption, and smoking, being more common in males and affecting individuals aged 40 to 59 years. These risk factors for erosive esophagitis were significantly present during the COVID-19 pandemic, and they may have contributed to the increased incidence of this digestive system disorder. We suggest that further studies be conducted to raise awareness among the general population about prevention, which can significantly improve the quality of life for these patients.
Palavras-chave: esophagitis
reflux esophagitis
covid 19
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da Instituição: PUC Goiás
metadata.dc.publisher.department: Escola de Ciências Médicas e da Vida
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/7377
Data do documento: 19-Out-2023
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