PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Medicina
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorBarbosa, Bárbara Izariaspt_BR
dc.creatorGomes, Manuela Uchoapt_BR
dc.date.accessioned2023-12-15T14:47:17Z-
dc.date.available2023-12-15T14:47:17Z-
dc.date.issued2023-10-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/6669-
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de Goiáspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjecttransplantespt_BR
dc.subjectcórneaspt_BR
dc.titlePerfil clínico e epidemiológico dos transplantes de córneas em Goiáspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Pinho, Fábia Maria Oliveirapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8975833325248465pt_BR
dc.contributor.referee1Rodrigues, Francisco Welitonpt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5936891455083202pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A córnea é uma membrana fina, transparente, não vascularizada, que recobre a parte anterior do globo ocular, ofertando proteção e refração da luz. As funções principais da córnea são proteger as demais estruturas intraoculares e deixar passar as imagens até o seu destino, a retina. Os transplantes permitem que pessoas com alguma deficiência visual por problemas de córnea recuperem a visão. Durante um transplante de córnea, o botão (ou disco) central da córnea opacificada é trocado por um botão central de uma córnea saudável. Esta cirurgia pode recuperar a visão em mais de 90% dos casos de pessoas que têm alguma deficiência visual por problemas de córnea. Na maioria dos casos, esse tipo de procedimento é eletivo, o que possibilita o planejamento do procedimento e não há necessidade de internação, decorrente do transplante. O transplante de córnea é indicado para restaurar a visão causada por doenças inflamatórias, infecciosas, degenerativas ou traumas. É o tipo de transplante mais realizado no Brasil (66pmp) e em Goiás (47pmp). Objetivos: Descrever o perfil clínico epidemiológico dos transplantes de córneas, em Goiás, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022. Metodologia: O estudo foi epidemiológico, descritivo, de abordagem quantitativa, com delineamento transversal e retrospectivo. Os registros da base de dados foram gerados pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) através da Central Estadual de Transplantes de Goiás (CET-GO). Os seguintes dados foram coletados: idade, gênero, etnia, diagnóstico oftalmológico primário, status de priorização, motivos de priorização, datas das inscrições na fila de espera, datas da realização dos transplantes, média/mediana de tempo para realizar um transplante e número de retransplantes. Foram obedecidos os preceitos éticos estabelecidos na Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012, que aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, assim como a manutenção do anonimato e sigilo das informações coletadas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás com CAAE 72438123000005082. Resultados: Nos últimos quatro anos, Goiás realizou 1.266 transplantes de córneas, com média de 360 transplantes por ano. Dos 1.266 transplantes, 53% foram realizados em pacientes do gênero masculino, 68% de cor parda, 27% de cor branca, com 65% com faixa etária acima de 50 anos de idade e a maioria residentes na capital Goiânia (36%), Aparecida de Goiânia (10%) e Anápolis (7%), destacando 6% de outros Estados brasileiros. Quanto ao diagnóstico inicial, 15% tinham ceratopatia bolhosa, 14% tinham ceratite intersticial, 11% ceratocone, 10% falência secundária ou tardia, 7% tinham leucoma, 38% outras distrofias corneanas, dentre outros. Quase metade dos transplantes foram priorizados (45%), tendo como principais motivos da priorização a descemetocele (29%), olho perfurado e úlcera de córnea não responsiva a tratamento, ambas com 27%, seguidas de falência primária (12%) e outros. Quanto ao financiamento dos transplantes, 63% foram pelo Sistema Único de Saúde -SUS, 26% por convênios e 11% particular. Aproximadamente 60% dos transplantes foram realizados numa única instituição pública. Do total, 47% realizaram mais de um transplante. Quanto à duração do transplante, a média ficou em 28 meses. Conclusão: Observou-se uma média baixa de aproximadamente dois anos de enxerto funcionante e um índice elevado de 47% de retransplantes no período analisado, em Goiás. Os motivos podem estar relacionados à qualidade das córneas doadas, comorbidades oftalmológicas do receptor, ao procedimento cirúrgico em si, à cirurgias prévias e rejeição do enxerto. Estudos futuros serão necessários para minimizar as taxas de insucesso e reduzir a retransplantação de córneas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Ciências Médicas e da Vidapt_BR
dc.publisher.initialsPUC Goiáspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.degree.graduationMedicinapt_BR
dc.degree.levelGraduaçãopt_BR
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