PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Relações Internacionais
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Corrupção na Organização Mundial de Saúde (OMS): uma análise institucionalista da estrutura organizacional e das crises sanitárias (2000-2019)
Autor(es): Frederico, Natalia Maria Guiduci Gomes
Primeiro Orientador: Okado, Giovanni Hideki Chinaglia
metadata.dc.contributor.referee1: Geisa Cunha Franco
metadata.dc.contributor.referee2: Calidoni, Alessandro
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a corrupção no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS) considerando sua estrutura institucional e experiências no enfrentamento de crises sanitárias. Até o momento, a OMS enfrenta diversos desafios para a promoção da saúde global em decorrência de práticas corruptas, como má gestão administrativa e financeira, influência de atores privados e falta de transparência. Entende-se, neste trabalho, que tais práticas estão relacionadas com falhas institucionais, razão pela qual se recorre à teoria institucionalista normativa para investigar o objetivo proposto. Os documentos da OMS, tais como sua Carta Constitutiva, Framework of Engagement with Non-State Actors (FENSA) e o Relatório do Auditor Interno, carecem de regulamentos e ações efetivas para o combate da corrupção. Metodologicamente, adota-se a pesquisa qualitativa, baseada na revisão bibliográfica e em três estudos de casos, sendo dois deles crises sanitárias, a do H1N1 (2009-2010) e do ebola (2014), e o outro a influência da Fundação Bill e Melinda Gates na organização. Por meio desses três estudos, evidencia-se que as falhas institucionais na organização são permissivas à corrupção, inclusive durante o enfrentamento de crises sanitárias globais. Por fim, conclui-se que que as condutas ilegítimas minaram a efetividade do organismo, prejudicando sua capacidade de resposta diante de crises e comprometendo a estrutura institucional da organização.
Abstract: This work aims to analyze corruption within the World Health Organization (WHO), considering its institutional structure and experiences in addressing health crises. Currently, the WHO faces several challenges in promoting global health due to corrupt practices, such as mismanagement of administration and finances, influence of private actors, and lack of transparency. We assume that such practices are related to institutional failures, which is why the normative institutionalist theory is employed to investigate the proposed objective. Documents from the WHO, such as its Constitution, Framework of Engagement with Non-State Actors (FENSA), and Internal Auditor Report, lack regulations and effective actions to combat corruption. Methodologically, we adopt qualitative research, based on literature review and three case studies, two of which involve health crises, namely the H1N1 (2009-2010) and Ebola (2014) outbreaks, and the other focuses on the influence of the Bill and Melinda Gates Foundation on the organization. Through these three studies, it is evident that institutional failures within the organization contribute to corruption, even during the response to global health crises. Ultimately, we conclude that these illegitimate practices undermine the effectiveness of the organization, impairing its ability to respond to crises and compromising its institutional structure.
Palavras-chave: Organização Mundial de Saúde
Corrupção
Teoria institucionalista
Crises sanitárias
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICA INTERNACIONAL::ORGANIZACOES INTERNACIONAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da Instituição: PUC Goiás
metadata.dc.publisher.department: Escola de Direito, Negócios e Comunicação
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/5842
Data do documento: 13-Jun-2023
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