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https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3388
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Os principais impactos da crise sanitária no mercado aéreo brasileiro |
Autor(es): | Portugal, Rafael |
Primeiro Orientador: | Machado, Humberto César |
metadata.dc.contributor.referee1: | Schaag, Fabrício |
metadata.dc.contributor.referee2: | Ribeiro, Paulo José Gonzaga |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo apontar os principais impactos da crise sanitária da covid-19 no setor aéreo e os obstáculos que estão sendo enfrentados no processo de recuperação. Para isso, foi utilizado a metodologia descritiva e os métodos de pesquisa documental e bibliográfico. A partir desse estudo, foi possível perceber que a aviação brasileira estava recuperando-se da crise político-econômica que se iniciou em 2014. Com a retração do PIB em 2015 e 2016 e a queda do poder aquisitivo, a demanda por voos apresentou quedas. Nos anos seguintes, o setor aéreo foi recuperando-se de forma gradual, atingindo o recorde de passageiros transportados em 2019. Por conta desses resultados, as expectativas para os próximos anos eram otimistas, porém não levaram em consideração o surgimento de um vírus que mudaria todo o mercado. O Sars-Cov-2, causador da covid-19, fez sua primeira vítima no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Após isso, a doença se alastrou rapidamente, até que em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde classificou o surto da contaminação à pandemia. Devido a isso, autoridades de todas as regiões tiveram que adotar medidas para conter o avanço da doença e não sobrecarregar o sistema de saúde de cada local. Essas medidas, como isolamento social, fechamento de fronteira e suspensão de atividades consideradas não essenciais, impactou severamente as companhias aéreas. Dessa maneira, a demanda por voos apresentou quedas nunca vistas até então e os voos praticamente pararam. Com grande parte da frota em solo, as empresas tiveram que tomar decisões para minimizar o prejuízo e, portanto, foram revisados contratos trabalhistas, além de oferecer licença não remunerada e até mesmo férias adiantada para alguns colaboradores. A autorização da ANAC em permitir o transporte de cargas na cabine dos passageiros também colaborou para minimizar as perdas das companhias. Após a metade do ano de 2020, o setor foi recuperando-se de forma lenta e gradual, porém não evitou a retração de 56,4% no número de passageiros transportados ao longo do ano, em comparação ao ano anterior. No início de 2021, com o início da vacinação da população brasileira, a recuperação foi levemente acelerada, e no mês de julho atingiu 68% da malha pré-crise. Por conta desse ritmo de retomada, a expectativa é que o setor atinja os 100% no primeiro trimestre de 2022. Entretanto, há alguns fatores que ameaçam esse processo e que possam prolongar essa retomada. Como por exemplo a diminuição dos passageiros a negócio, a alta do querosene de aviação e do dólar, além do receio de voar, em contato com pessoas diferentes, por parte de alguns que utilizam o transporte aéreo. Por fim, conclui-se que as empresas aéreas terão um grande desafio no que diz a respeito de reconquistar a confiança dos passageiros e atraí-los novamente. |
Palavras-chave: | Aviação Crise sanitária Impactos no setor aéreo Pandemia |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Sigla da Instituição: | PUC Goiás |
metadata.dc.publisher.department: | Escola Politécnica |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3388 |
Data do documento: | 8-Dez-2021 |
Aparece nas coleções: | TCC Ciências Aeronáuticas |
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