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https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/1190
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Colonização por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em um hospital universitário |
Título(s) alternativo(s): | Colonization by methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in a university hospital |
Autor(es): | Rodrigues, Alexia Silva Martins, Marcella Montello |
Primeiro Orientador: | Alves, Sergiane Bisinoto |
metadata.dc.contributor.referee1: | Celestino, Kenia Alessandra de Araújo |
metadata.dc.contributor.referee2: | Souza, Andreia Gontijo da Silva |
Resumo: | A colonização é definida pela presença de um microrganismo em um hospedeiro com crescimento e multiplicação, que se manifesta sem expressão clínica ou detecção da resposta imunológica quando está isolado. As taxas de colonização por microrganismos multirresistentes (MR) envolvem aspectos significativos no contexto hospitalar, que embora possam não causar infecções na pessoa colonizada, tem um importante papel na transmissão cruzada de microrganismos nos serviços de saúde. Devido a isso busca-se através da cultura de vigilância identificar precocemente os pacientes colonizados por MR, guiar a terapêutica e prevenir surtos hospitalares. O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é atualmente o microrganismo com maior frequência de isolamentos nos hospitais, principalmente na UTI com altos índices de mortalidade, alta virulência e resistência. O presente estudo tem um papel primordial no processo de controle de infecção hospitalar por MRSA com a vista a contribuir com o desenvolvimento de medidas de prevenção e controle da transmissão cruzada, sinalizar ações necessárias para intensificação das práticas de culturas de vigilância e indicar medidas preventivas frente à colonização por este microrganismo visando a segurança do paciente e qualidade da assistência. Portanto busca-se responder a seguinte pergunta de pesquisa: Qual é a frequência de colonização por Staphylococcus aureus resistente à meticilina em uma unidade hospitalar do município de Goiânia? Diante disso objetivou-se identificar a frequência de pacientes colonizados por MRSA em uma unidade hospitalar. Trata-se de um estudo descritivo, realizado em um hospital universitário do município de Goiânia, com todos os registros de pacientes internados no hospital, que foram submetidos a coleta de cultura de vigilância para monitoramento de MRSA por meio da cultura de vigilância no período de janeiro de 2016 a julho de 2020. Foram incluídos todos os dados de pacientes internados no hospital, que positivaram para MRSA no período do estudo e excluídos os casos de pacientes que não realizaram a cultura de vigilância e que na planilha os dados estavam registrados de forma incompleta, impossibilitando identificar o microrganismo. Os dados utilizados para esta pesquisa foram extraídos do banco de dados do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e analisados no período de agosto a outubro de 2020. Os dados apresentados nos resultados foram calculados em planilhas do Microsoft Excel versão 23, usando as seguintes fórmulas: Frequência de positividade para MRSA conforme o sítio de identificação: N de MRSA identificados em cada sítio*100/202 (Total de culturas positivas para MRSA no período). Frequência de positividade para MRSA por ano: N de MRSA por ano (2016 a 2020) *100/202 (Total de culturas positivas para MRSA no período). Ocorrência de MRSA em comparação com outros Microrganismo Multirresistentes (MR) identificados no período de 2016 a 2020: N de MRSA por ano (2016 a 2020) *100/total dos microrganismos em cada ano do estudo. Ocorrência de MRSA por Local de Assistência: Nº de pacientes com MRSA identificados por local de internação*100/202 (Total de culturas positivas para MRSA no período). Este estudo foi aprovado pelo CEP da PUC Goiás sob número 3.087.908.2018. Esta pesquisa demonstrou que no período de 2016 a julho de 2020 foram identificados 1.188 pacientes colonizados por microrganismos multirresistentes (MR) e destes 17,00% (202) correspondem a colonização por MRSA, dos quais 34,16% foram de amostras isoladas por swab nasal. Em 2018 foi identificado o maior número de colonização por MRSA com 33,66%. A maior taxa de ocorrência de colonização por MRSA em relação a outros MR corresponde a 22,27%. Dentre os locais de maior ocorrência estão a Internação Clínica Adulto com 23,27% e Internação Pós-Operatório Adulto com 15,84%, compondo 39,11% da amostra. A frequência de MRSA neste estudo foi de 17,00%. Foi identificado em swab nasal (34,16%), fragmentos ósseos e de partes moles (11,39%), sangue (11,39%), swab pele/retal (10,89%) e secreções (9,41%). A distribuição da frequência de MRSA por ano variou de 5,45% (2016) a 33,66% (2018). Em 2017 a ocorrência de MRSA em relação aos outros MR foi de (22,27%). A maior ocorrência de pacientes colonizados por MRSA foi na unidade de Internação Clínica Adulto (23,27%). |
Palavras-chave: | Enfermagem Infecção hospitalar |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Sigla da Instituição: | PUC Goiás |
metadata.dc.publisher.department: | Escola de Ciências Sociais e da Saúde |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/1190 |
Data do documento: | 3-Dez-2020 |
Aparece nas coleções: | TCC Enfermagem |
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