PRODUÇÃO ACADÊMICA Repositório Acadêmico da Graduação (RAG) TCC Medicina
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMiranda, Ana Júlia Machadopt_BR
dc.creatorViana, Camila Bariani Velosopt_BR
dc.date.accessioned2024-12-17T19:05:39Z-
dc.date.available2024-12-17T19:05:39Z-
dc.date.issued2024-10-16-
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/8556-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de Goiáspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMMRpt_BR
dc.subjectVacinapt_BR
dc.titleCaracterização da revacinação da MMR em voluntários em Goiáspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Gomes, Clayson Mourapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8550177354539916pt_BR
dc.contributor.referee1Cruvinel, Wilson de Melopt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9144269086663257pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A vacinação é uma estratégia fundamental de saúde pública, responsável pela redução e controle de diversas doenças infecciosas. A vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola), distribuída no Brasil pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), tem demonstrado um papel importante na prevenção dessas enfermidades. Além disso, estudos recentes indicam que vacinas vivas atenuadas, como a MMR, podem induzir imunidade inata treinada, reprogramando as células imunes para responder mais eficientemente a outras infecções. Isso pode resultar em proteção contra patógenos distintos, como o SARS-CoV-2. No contexto da pandemia de COVID-19, pesquisas sugerem que a MMR pode reduzir a gravidade dos sintomas e oferecer proteção adicional. Não é observado estudos que caracterizam os benefícios e as populações que reforçam a vacinação, o que seria importante e relevante para promoção da saúde e da vacinação. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da revacinação com MMR em adultos de Goiás, caracterizando a população adepta e o perfil de infecções respiratórias. Metodologia: O estudo foi um ensaio clínico randomizado envolvendo 647 adultos de diferentes regiões do estado de Goiás. Todos os participantes responderam a um questionário inicial que avaliou dados pessoais, histórico de saúde, calendário vacinal e condições clínicas prévias. Após a vacinação, eles foram acompanhados por 6 meses e responderam a um novo formulário online sobre sintomas respiratórios, diagnóstico de COVID-19, uso de medicamentos e hospitalizações durante o período. Resultados: Dos 647 participantes vacinados, a idade média foi de 32 anos, com predominância de adultos jovens (18-65 anos). O grupo apresentou um Índice de Massa Corporal (IMC) médio de 26,11 kg/m². Em termos de distribuição étnica, 51% dos participantes identificaram-se como brancos, 29,5% como negros e 17,6% como latino-americanos. Quanto ao local de nascimento, 44,1% eram de Goiânia. A maioria (86,7%) morava com familiares ou amigos, enquanto 13,3% relataram morar sozinhos. Em relação ao calendário vacinal, 42,5% receberam a vacina Pfizer contra COVID-19, seguida por AstraZeneca (32,9%) e Coronavac (20,4%). Entre os 135 participantes que responderam ao acompanhamento, 27,4% relataram diagnóstico de COVID-19, sendo a maioria com sintomas leves. Apenas um participante foi hospitalizado (1%). Entre os sintomas mais relatados, destacaram-se coriza (29,2%), dor de garganta (22,6%) e dor de cabeça (18,2%). Outros 6,7% relataram infecções não respiratórias (ex.: dengue). Discussão: A maioria dos participantes apresentou um perfil de saúde relativamente bom e já estava vacinada contra COVID-19, sugerindo um possível efeito de proteção combinado. Embora a MMR tenha mostrado potencial para induzir imunidade treinada, a redução dos sintomas leves e a baixa taxa de hospitalizações indicam um efeito positivo na modulação da resposta imune. No entanto, a alta taxa de evasão (80% no acompanhamento de 6 meses) limita a generalização dos resultados. Estudos maiores e com adesão prolongada são necessários para validar esses achados e aprofundar a compreensão dos efeitos inespecíficos da vacina MMR. Conclusão: os resultados acima vistos nos permitiram evidenciar a dificuldade de participação e acompanhamento de estudos clínicos, destacamos que o perfil da população que revacinou não apresentou um padrão específico de características demográficas, porém demonstrou redução de infecções respiratórias recentes e sintomas que alertam gravidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Ciências Médicas e da Vidapt_BR
dc.publisher.initialsPUC Goiáspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIApt_BR
dc.degree.graduationMedicinapt_BR
dc.degree.levelGraduaçãopt_BR
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