Poder, atuação e articulação: a reconstrução do movimento estudantil goianiense (1978-1982)

Abstract

Os Movimentos Sociais são difíceis de serem estruturados, pois questionam a própria ideia de estrutura. O Movimento Estudantil brasileiro, em específico, se manifestou politicamente em diversos momentos históricos do país. Este trabalho tem por objetivo analisar o poder, atuação e articulação manifestado pelo Movimento Secundarista Goianiense na luta pela reorganização das entidades estudantis, a partir de 1978, quando ocorreu a primeira reunião de estudantes, após a forte perseguição em 1969, até a reconstrução da UMES Goiânia em 1982. Para a construção da pesquisa realizou-se resenhas bibliográficas, como metodologia usou-se técnicas de pesquisa em História Oral para produção e análise das fontes. Se concentrando no campo da História Política. O resultado que se obteve foi 1 hora e 50 minutos de reunião, gravado e armazenado, do qual os Sujeitos, que militaram no período histórico em foco, relembraram dos momentos de lutas, confrontos, conquistas, relacionamentos amorosos e de amizades, que perduram até os dias atuais. Conclui-se que se trata de um Movimento anti-sistêmico que, embora internamente se constituiu de grupos ideologicamente diversos, externamente se mostrou homogêneo, na luta pela Liberdade.