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https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3336
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Avaliação da condição de saúde mental de estudantes de medicina perante o cenário da pandemia da Covid-19 |
Autor(es): | Campanholo, Enzo Mugayar Ritter, Guilherme Pazinato |
Primeiro Orientador: | Almeida, Rogério José de |
metadata.dc.contributor.referee1: | Bastos, Gabriela Cunha Fialho Cantarelli |
metadata.dc.contributor.referee2: | Mamede, Lorenna Rocha Lôbo e Silva |
Resumo: | Introdução: O período da pandemia é complexo e trouxe inúmeras mudanças sociais e acadêmicas de forma abrupta, o que demanda atenção das escolas médicas em relação à saúde mental destes médicos em formação. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto que a pandemia trouxe para formação dos estudantes de medicina. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Dois questionários foram aplicados, sendo um com dados sociodemográficos, pessoais e acadêmicos e o outro foi a Escala Continuum de Saúde Mental versão reduzida (MHC-SF) para adultos. Resultados: Foram incluídos na pesquisa 274 estudantes de medicina, dos quais (63,5%) eram do sexo feminino e (36,5%) do sexo masculino. A maioria dos participantes estava na faixa etária entre 21 a 25 anos (58,4%). Foi observado que o sexo feminino apresentou piores escores de bem-estar emocional (p<0,0001), social (p<0,0001) e psicológico (p<0,0001) em relação ao masculino. No domínio do bem-estar social o pior escore foi representado pelos estudantes do 1º ao 4º período (p=0,0210) e por aqueles que afirmaram não ter religião (p=0,0066). Piores escores foram encontrados nas seguintes variáveis: não realizar atividades extracurriculares (p=0,0008), não encontrar com os amigos (p=0,0017), não praticar exercícios físicos (p=0,0015), ter doença psiquiátrica (p=0,0006), ter insônia (p=0,0001), e não estar satisfeito com o rendimento acadêmico (p=0,0345). Quanto ao domínio de bem-estar social, os piores escores foram: não encontrar os amigos frequentemente (p=0,0018), não praticar atividades físicas (p=0,0006), ter doença psiquiátrica (p<0,0001), ter insônia (p=0,0386) e ter pensado em abandonar o curso (p=0,0001). Já no domínio de bem-estar psicológico encontraram-se piores escores nas variáveis: não encontrar os amigos (p=0,0095), não praticar atividades física (p<0,0001), ter doença psiquiátrica (p<0,0001), ter insônia (p = 0,0077), não estar satisfeito com o rendimento acadêmico (p=0,0001) e nos que afirmaram que sua qualidade de vida havia piorado na pandemia (p<0,0001). Conclusão: O presente estudo revelou diversos fatores associados a condição de saúde mental dos estudantes de medicina no período da pandemia de COVID-19. Ademais, expõe-se os agravos emocionais, sociais e psicológicos implicados pelas medidas de distanciamento social e adoção de ensino a distância nos acadêmicos, sendo imprescindível a adoção de medidas para combater e prevenir o desenvolvimento dessa condição de saúde mental. |
Palavras-chave: | Covid-19 Educação médica Estudantes de medicina Saúde mental |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Sigla da Instituição: | PUC Goiás |
metadata.dc.publisher.department: | Escola de Ciências Médicas e da Vida |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3336 |
Data do documento: | 22-Out-2021 |
Aparece nas coleções: | TCC Medicina |
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